terça-feira, 19 de julho de 2011

TALENTO

Como especialista na área de RH sou uma verdadeira devoradora em temas que se refere à pessoas. Nessas minhas leituras, encontrei um texto bem legal da especialista em carreira Carla Virmond Mello, que fala sobre talento. Acredito que vá ajudar você nessas idas e vindas do comportamento humano nas empresas.
ASAS PARA O TALENTO O sonho de qualquer empresa é ter um time de talentos, será?
O sonho de qualquer empresa é ter um time de talentos, um time de alta “performance” para o desenvolvimento e alcance das estratégias e que garanta a perpetuidade do negócio. O que falta, talvez, é o questionamento do que é talento. Será que um time de talentos pode garantir o sucesso de um projeto? Quais são esses talentos para a empresa ou para cada negócio? Os talentos podem ser retidos? A que preço?
Segundo o dicionário Michaelis, talento é definido como grande e brilhante inteligência, pessoa possuidora de grande capacidade e qualidade superior, espírito ilustre e aguçado. Resumindo em miúdos o profissional talento é aquele que se destaca pelas suas ideias e estratégias bem pensadas e eficazes.
O talento é um talento em todas as circunstâncias? Evidentemente que não. E aí está o grande desafio, principalmente dos gestores e da área de recursos humanos em trazer essa questão à tona, em oferecer mecanismos para identificar e promover o desenvolvimento dos talentos, permitindo que cada um manifeste aquilo que tem de melhor. Ouvir de maneira genuína os interesses dos indivíduos é fundamental para gerar o engajamento. Alinhar os interesses individuais aos interesses da organização é o primeiro passo para que este talento se manifeste como talento, dentro de uma determinada atuação e alcance um desempenho superior.
Os problemas de escassez e de alta rotatividade, fez com que essas questões básicas de manutenção das relações, fossem revisitadas. Convenhamos, temos tempo para permanecer em algo que não nos interessa, em algo que não nos faz crescer, em algo que não está de acordo com nossos propósitos? Lembrem- se da música... eu só quero saber do que pode dar certo... não tenho tempo a perder.... Pois é! Parece ser essa a máxima atual.
O talento tem por essência necessidade de criatividade, de inovação, de pertencimento, de desafios e de contribuições. Talento, portanto, anseia por liberdade. Sua permanência em qualquer relação, está vinculada a realização dos seus significados. É isso que garante a permanência de um profissional talento em uma equipe. Se ele identificar que os seus próprios anseios e expectativas estão em harmonia com os da organização, permanecerá, voando dentro, até chegar a hora de voar para longe. Pode ser que seja inevitável.
Um estudo realizado pela consultoria DBM afirma que o talento fica, em média, três anos em um mesma empresa, considerando executivos na faixa dos 40 anos. Ou seja, ele não fará carreira em uma só empresa, e as transições serão muitas durante seu período economicamente ativo. Uma boa alternativa pode ser optar por contratos com prazo de validade, como por exemplo, definida por tempo de projeto. Assim o profissional talento dará o melhor de si à empresa e haverá o ganha ganha para ambos os lados.

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