sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Depois do trabalho

Depois do trabalho, nada melhor que...
Ontem, logo após o trabalho, fui fazer minha caminhada quase diária na Av.Raul Lopes. Algo que me faz muito bem! Além dos benefícios que ganham o corpo e a alma, existe também o lado social. Encontro pessoas queridas e também desconhecidas. São momentos também para as reflexões e os questionamentos. São tantos os porquês! Alguns sem respostas. Às vezes é melhor nem ir procurá-las. Infelizmente! Bom, depois fui para a academia fazer o meu pilates, by Eugênio Fortes, onde a simpática Indiara, que me acompanha nessa atividade maravilhosa, me ensina a trabalhar melhor a respiração, a alongar o corpo, e a ficar, digamos, mais gostosa (risos).

romantic...
A cacarecos – acessórios de luxo!, empreendimento da Carol (minha filha), está com muitas novidades. Acompanhando a tendência para o verão de 2011, o romantismo fica por conta das rendas, transparências e lingeries à mostra, com acessórios de banho dourado, lacinhos, borboletas e pedras em tons pastéis...Tudo para um visual sexy, mas com um toque de ingenuidade!
Contato: Carol Carvalho (9977-2264 ou 8862-7060)






 
E porque hoje é sexta...
Para a maioria das pessoas a sexta-feira significa o “dia da felicidade”, principalmente para aquelas que não gostam muito do seu trabalho. E é claro que, logo cedo, já se fica imaginando: “o que vou aprontar de bom nesse final de semana?”.
Para quem tem sua cara metade, a programação é repleta de opções das mais românticas possíveis. Um cineminha com pipocas e beijos roubados; um jantarzinho à luz de velas acompanhado de um bom vinho, uma musiquinha e muitos amassos, e etc e tal!
Para quem está sem companhia amorosa, hummmmmm, deixe-me ver, um barzinho com música ao vivo e alguns gatinhos (será que se encontra? aqui não têm tantos dando a velha “sopa”) ou então nos pubs, boites e quem sabe não rola algo? Não custa tentar! Como diz minha sábia mãe, dona Julieta: “cobra que não se arrasta, não engole sapo”. Ou ainda, ficar em casa, curtir a família, os amigos, locar um filme legal, uma boa leitura, ou simplesmente não fazer nada.

Saúde e emoções: o que elas têm em comum
Recentemente li uma matéria bastante interessante sobre a saúde e as emoções, cedida pelo médico Jorge Carvajal, da Universidade de Andaluzia – Espanha, pioneiro em medicina bionergética. Vale à pena conferir!
1. Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?
 Na realidade, boa parte das enfermidades é a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos. 70% das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais, os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
2. Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis, os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti.  Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.
 3.Como é que a raiva nos afeta?
 A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à auto-afirmarão, à busca do teu território, a defender o que é teu,  o que é justo.  Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade, ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.
4.Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra.  Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas.  A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.
 5.A alegria acalma os ânimos?
 Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência.  A alegria põe as outras emoções em contrato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente.  Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.
 6.E a tristeza?
 A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo. Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
7. Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
 Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar.  Temos de canalizá-las para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. As emoções básicas são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico.
8.Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores:  creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
9.E se aparecer a doença?
Teremos de aceitá-la, porque somos humanos.  Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada.  Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu.  Devemos explicar isso para aqueles que crêem que adoecer é fracassar.  O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais.  E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade.   A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar.  É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro.  Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior.  Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses.  Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.
 10.Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?
 Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias, ou buscando um pássaro azul fora.  Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não sermos o que queremos ser, muito menos do que somos, de modo que ficamos no “deveria ser”, e não somos nem uma coisa nem outra.   O estresse é outro dos males de nossa época. Vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar.  E só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O estresse destrutivo prejudica o sistema imunológico.  Porém, um bom estresse é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir em novo nível de consciência.
 11.O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
 A solidão.  Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é acender o altar interior, o ser interior.  Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.
 12.O que é para você a felicidade?
   É a essência da vida.  É o próprio sentido da vida. Encarnamos para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade.  Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes.  Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.
 13.É importante viver no presente?Como conseguir?
    Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter.  Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade.  E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.
 14.Em sua opinião, estamos tão confusos assim?
  Temos três ilusões enormes que nos confundem. Primeiro cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte. Segundo, cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer. A terceira ilusão é o poder; cremos ter o poder infinito de viver.
 15.E do que realmente necessitamos para viver?
Será de amor, por acaso? O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor não há usurpação, não há deslocamento, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco. Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência, é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queimas o dedo. Há amores que são assim, puras chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.
 16.Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade. Confia na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre. Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de transformações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário